'Estremecimento momentâneo', diz Haddad sobre crise entre governo e Congresso
'Estremecimento momentâneo', diz Haddad sobre crise entre governo e Congresso O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista ao Estúdio i nesta...
'Estremecimento momentâneo', diz Haddad sobre crise entre governo e Congresso O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista ao Estúdio i nesta quarta-feira (26) que a cúpula do Congresso não está rompida com o governo após ausência no evento de isenção do IR dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Haddad comentou o clima entre os poderes e chamou a crise de "estremecimento momentâneo". "Essas coisas acontecem. Se você recuperar o passado recente, desde o começo do governo, às vezes dá um estremecimento momentâneo em virtude de alguma disputa, alguma expectativa frustrada. O que é natural. Mas eu tenho confiança de que isso passa", disse. A relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Congresso sofreu um desgaste evidente na segunda-feira (24), após declarações públicas de lideranças das duas Casas exporem atritos com o governo e entre si. Na Câmara, Hugo Motta rompeu politicamente com o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). A soma dos episódios acendeu um alerta no governo Lula sobre a fragilidade da articulação política em um momento sensível — com o fim do ano legislativo se aproximando e pautas importantes pendentes de votação. Haddad em entrevista ao 'Estúdio i', da GloboNews, nesta quarta-feira (26). Reprodução No Senado, a indicação de Jorge Messias para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) foi um ponto de impasse. Na entrevista, o ministro destacou confiança na aprovação de medidas econômicas e disse que a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal está “completamente em conformidade com a legislação atual” e dentro dos padrões legais. "É natural que um presidente da República indique a pessoa que vai ser sabatinada [...] é um candidato natural pelo domínio que tem dos assuntos de Estado, o Messias tem sido extremamente diligente com as questões relativas ao Estado brasileiro em relação às questões fiscais, mantém com os 11 ministros do Supremo uma relação excepcional", disse Haddad.