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PMs vão a júri por assassinato de lutador de MMA em Porto Alegre

Lutador de MMA Mauro Chaulet compartilhava registros da rotina de atleta Arquivo Pessoal A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que vão a júri dois policiais...

PMs vão a júri por assassinato de lutador de MMA em Porto Alegre
PMs vão a júri por assassinato de lutador de MMA em Porto Alegre (Foto: Reprodução)

Lutador de MMA Mauro Chaulet compartilhava registros da rotina de atleta Arquivo Pessoal A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que vão a júri dois policiais militares (PMs) réus pelo assassinato de um lutador de MMA em Porto Alegre. O nome da vítima é Mauro Chaulet. O crime aconteceu em 2023 após uma briga em uma casa noturna em Porto Alegre. Os PMs José Adriel Kaufman da Fonseca e Júlio César Nogueira respondem pelo crime de homicídio triplamente qualificado em liberdade. Uma data para o julgamento ainda não foi marcada pelo Tribunal de Justiça. De acordo com o advogado Alex Oliveira, que defende Nogueira, "a defesa técnica está aguardando a intimação para interpor recurso contra a sentença de pronúncia". O g1 tenta contato com o advogado que representa Fonseca e aguarda uma posição da Brigada Militar (BM). 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Relembre o crime De acordo com o Ministério Público (MP), órgão responsável pela acusação, o atleta e a companheira dele estavam em uma festa quando teria começado uma confusão generalizada entre policiais à paisana e outros homens. Chaulet teria tentado desarmar um dos policiais quando a arma disparou acidentalmente, atingindo a virilha do PM. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Em seguida, o casal saiu do local e foi abordado por outro policial e por um segurança da festa, para quem teriam devolvido a arma. Segundo a denúncia do MP à Justiça, na sequência, outros dois PMs chegaram ao local e, ao saberem que o colega havia sido baleado, começaram a atirar contra o lutador e a mulher, que já estavam em um veículo prestes a ir embora. "Em seus depoimentos, ambos policiais faltaram com a verdade acerca do ocorrido, alegando que somente dispararam contra a vítima após a mesma ter efetuado disparos contra eles, criando uma falsa narrativa de legítima defesa", pontuou, na época, a promotora Lúcia Helena. Conforme o MP, os policiais teriam feito o "enxerto" da arma no local do crime para tentar corroborar com o cenário de legítima defesa. Câmeras de segurança teriam registrado imagens da ação. A promotora acrescenta que o crime foi praticado por motivo torpe, uma vez que a vítima foi morta por vingança. "Com recurso que dificultou a defesa da vítima, já que este foi atingido após ter sido liberado para ir embora por outro policial, encontrando-se em seu veículo, quando passou a ser alvo dos disparos, sendo atingido pelas costas, sendo surpreendido, o que dificultou reação de defesa ou fuga", avalia a promotora. VÍDEOS: Tudo sobre o RS